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sexta-feira, 1 de julho de 2011

O uso incorreto de antibióticos 

 

O uso incorreto dos antibióticos é um problema em muitos países pelo mundo, principalmente no hemisfério Sul, onde as pessoas freqüentemente os usam para tratar pequenas infecções, com ou sem receita médica. O uso indevido dos antibióticos resulta no desenvolvimento de cepas resistentes da bactéria que causou a infecção. Isto significa que, no futuro, estes antibióticos não terão eficácia no tratamento das infecções. O uso excessivo de antibióticos pode aumentar o custo do tratamento desnecessariamente

Responsabilidade do paciente
Não importa o quão eficaz um medicamento seja, ele não funcionará bem se o paciente não seguir as instruções. Muitas vezes, as pessoas param de tomar os antibióticos assim que se sentem melhor e não fazem o tratamento até o final. Isto pode diminuir a eficácia da cura, podendo até piorar a infecção. Às vezes, as pessoas tomam uma dose excessiva, na falsa esperança de que tomando uma dose maior do medicamento, ficarão boas mais rápido. A importância de se fazer o tratamento com antibióticos até o final e tomar a dose certa nas horas estipuladas deve ser enfatizada pelo médico que está receitando o antibiótico e o farmacêutico que o vende.
Deve-se ter muito cuidado na compra de antibióticos. Eles devem ser comprados de um farmacêutico de confiança, e deve-se conferir se o antibiótico é genuíno e se não está fora da validade. Os antibióticos devem ser guardados num lugar fresco e seco.

Usos incorretos comuns  
Os usos incorretos comuns dos antibióticos entre os agentes sanitários são:

  • receitar antibióticos quando não há nenhuma infecção bacteriana
  • prescrever o medicamento errado ou a dose errada para tratar uma infecção existente
  • receitar antibióticos por um período mais longo do que o necessário
  • receitar um antibiótico forte quando um mais fraco teria sido igualmente eficaz
  • escolher um medicamento caro quando outro mais barato, mas igualmente eficaz ou um pouquinho menos eficaz, teria sido adequado.
Usos incorretos comuns entre os pacientes:

  • pedir antibióticos mesmo quando o médico acha que não é necessário ou comprar antibióticos sem receita médica
  • não concluir o tratamento, porque param de tomar o antibiótico assim que se sentem melhor.



Fonte:Tilz

Como surge uma superbactéria?



A Klebsiella pneunoniae (KPC) não é a única vilã a ser combatida. “Superbactéria” é, na verdade, um termo que vale não só para um organismo, mas para bactérias que desenvolvem resistência a grande parte dos antibióticos. Enzimas passam a ser produzidas pelas bactérias devido a mutações genéticas ao longo do tempo, que tornam grupos de bactérias comuns como a Klebsiella e a Escherichia resistentes a muitos medicamentos.

Outro mecanismo para desenvolvimento de superbactérias é a transmissão por plasmídeos. Plasmídeos são fragmentos do DNA que podem ser passados de bactéria a bactéria, mesmo entre espécies diferentes. Uma Klebsiella pode passar a uma Pseudomonas, e esta pode passar a uma terceira. Se o gene estiver incorporado no plasmídeo, ele pode passar de uma bactéria a outra sem a necessidade de reprodução.
No território nacional, além da KPC, circulam outras bactérias multirresistentes, como a SPM-1 (São Paulo metalo-beta-lactamase).

Remédios
Entre os remédios ineficazes estão as carbapenemas, uma das principais opções no combate aos organismos unicelulares. Remédios como as polimixinas e tigeciclinas ainda são eficientes contra esses organismos, mas são usados somente em casos de emergência como infecções hospitalares.

Fonte:Indice de Saude
 

Lavar as mãos é uma das principais formas de evitar doenças contagiosas como a gripe suína

Manter as mãos sempre limpas é uma das maneiras mais simples de evitar doenças infecciosas, entre elas as gripes, os resfriados e até mesmo o contágio do vírus H1N1, causador da Influenza A (gripe suína). A importância de lavar as mãos é tamanha que a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a campanha "Salve vidas: limpe suas mãos" para incentivar a população mundial a fazer esta higiene adequadamente. Para quem está surpreso, dados da OMS indicam que a maioria das pessoas não lava a mão corretamente por preguiça ou ignorância. 

Confira o passo a passo recomendado pela OMS:


A OMS orienta que a lavagem dure de 40 a 60 segundos, o equivalente a cantar duas vezes "Parabéns a você". É imprescindível usar sabão, de preferência líquido, já que o sólido pode virar esconderijo de micro-organismos. Além de lavar as mãos após a ida ao banheiro, mexer em dinheiro, antes da refeição e quando chegar em casa, a instituição recomenda que, em tempos de gripe, as mãos sejam lavadas após tossir ou espirrar.
Fonte:Globo Saúde